domingo, 12 de julho de 2009

Nobel Química 1988-Johann Deisenhofer (1943 - )


Químico alemão nascido em Zusamaltheim, Bavaria, hoje Alemanha e aproximadamente a 100 km de Munique, München em alemão, pesquisador do Howard Hughes Medical Institute Chevy Chase, MD, USA, e do Department of Biochemistry, University of Texas Southwestern Medical Center de Dallas, Texas, que dividiu igualmente o Prêmio Nobel de Química (1988) com Robert Huber, do Max-Planck-Institut für Biochemie, Martinsried, e Hartmut Michel, do Max-Planck-Institut für Biophysik, Frankfurt/Main, pela determinação de que a estrutura de proteínas complexas são essenciais para a fotossíntese. Primeiro dos dois filhos de Thekla e Johann Deisenhofer, viveu a infância na fazenda da família. Minha mocidade cedo foi influenciada pelo ambiente provido por uma pequena aldeia que, depois de Segunda Guerra Mundial, tentou achar seu modo atrás para algum amável de uma vida normal. Entrou para a escola primária em Zusamaltheim (1949), onde demonstrou muita atenção pelos estudos e nenhum interesse pela fazenda da família, para o grande desapontamento dos pais. Ingressou no nível superior (1956) no Knabenmittelschule HI. Kreuz, Donanwoerth, e continuou (1957-1959) no Staatliche Realschule Wertingen e (1959-1963) no Holbein Gymnasium, Augsburg. Fez o exame de Abitur (1963), o vestibular alemão, que lhe permitiu ir para uma universidade. Foi premiado com uma bolsa de estudos, o Stipendium für besonders Begabte do Bayerische für de Staatsministerium und de Unterricht Kultus, que ajudou nos encargos financeiros de seus pais para sua educação. Ainda morando em Zusamaltheim, depois de 18 meses de serviço militar no Bundeswehr, começou a estudar física no Technische Universität München (1965), especialmente interessado em problemas de astronomia. No TUM, seu interesse foi aos poucos mudando para a física do estado sólido. Sob supervisão de Karl-Friedrich Renk, pesquisando no laboratório de Klaus Dransfeld, teve muito êxito, obteve o seu Diplomarbeit em física e apresentou sua primeira publicação científica: Cartas de Revisão Física (1971). Por influência de Dransfeld interessou-se por biofísica e resolveu procurar uma instituição satisfatória para adquirir um Ph. D. neste campo e, assim, entrou para o grupo de orientandos do Professor Robert Huber do Max-Planck-Institut für Eiweiss - und Lederforschung (1971), no mesmo instituto agora como nome de Max-Planck-Institut für Biochemie e relocado em Martinsried. Seu trabalho foi desenvolvido junto com Wolfgang Steigemann, também um doutorando de Huber. O trabalho no refinamento cristalográfico da estrutura do inibidor da tripsina de pâncreas bovino e que rendeu o Ph.D (1974) e um grande paper, o Acta Crystallographica (1975). Após o Ph.D. Robert Huber lhe ofereceu uma posição no pós-doutorado durante dois anos que ele aceitou, sendo depois contratado pelo Max-Planck-Institut em definitivo (1976). Nos anos seguintes em Martinsried, passou também a trabalhar com computadores, desenvolvendo e mantendo softwares em cristalografia. Recebeu (1986) o Biological Physics Prize da American Physical Society e (1988) o Otto Bayer Prize. O reconhecimento do seu trabalho em Martinsried, despertou-lhe a vontade de mudar para um lugar novo e construir seu próprio grupo de pesquisa. A melhor das oportunidades pareceu-lhe ser a oferta da University of Texas Southwestern Medical, ao sudoeste de Dallas (1988), onde se tornou Professor de Bioquímica, e pesquisador no Howard Hughes Medical Institute. No ano seguinte casou-se com Kirsten Fischer Lindahl, professora de Microbiologia e Bioquímica e também pesquisadora no Howard Hughes Medical Instituto. Depois do Nobel seguiu-se várias honrarias inclusive não científicas como o de cidadão honorário de Zusamaltheim e de Dallas. É membro da Academia Europaea e Fellow da American Association for the Advancement of Science.

Nenhum comentário:

Postar um comentário